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Fintechs 'colam' nos bancos quando o assunto é confiança dos brasileiros.

O brasileiro ainda se sente um pouco mais seguro em utilizar os serviços bancários tradicionais do que as empresas de tecnologia financeira, as fintechs. Mas a distância está cada vez menor. Enquanto 59% afirma confiar nos bancos, 57% diz confiar nas fintechs. É o que aponta a pesquisa Radar Febraban, Pesquisa Febraban-Ipespe, de fevereiro.

Já em relação a não confiar nas operações financeiras, o percentual é o mesmo de 32%. No início da série histórica, em março de 2021, 57% dos brasileiros confiavam nos bancos e 49% nas fintechs. Já os percentuais de desconfiança, respectivamente, estavam em 33% e 37%.

“A modernização nos meios de pagamento e nas operações financeiras, de um modo geral, são um caminho sem volta. Os bancos têm mantido estáveis os seus patamares mais altos de confiança ao mesmo tempo em que se movimentam para se adaptar às novas tecnologias. E os números mostram que o tradicionalismo dos serviços bancários inspira confiança", observa o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE. Já com relação às fintechs, "agora falta um pouco para elas alcançarem um patamar semelhante”, avalia.

A faixa etária em que os bancos mais inspiram confiança está entre 18 a 24 anos (70%), enquanto o menor percentual tem relação com a faixa acima de 60 anos (50%). No caso das fintechs, respectivamente, os percentuais são de 71% e 37%.

O estudo foi feito com um público representativo da população adulta brasileira acima de 18 anos de todas as regiões do país, com cotas de sexo, de idade, de localidade, de instrução e de renda. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre 4 e 14 de fevereiro de 2023.

Vida melhor em 2023

A mesma pesquisa mostra que a ampla maioria da população (73% dos entrevistados) acredita que a vida vai melhorar em seus aspectos pessoal e familiar, o que praticamente repete o resultado de dezembro passado. Em relação ao país, o otimismo atinge 53% dos entrevistados, que acreditam que o Brasil vai melhorar esse ano, resultado estável em relação ao último levantamento, que registrou 55% desse sentimento. Para 43% ficará igual ou pior.

A maioria opina que sua situação financeira já se recuperou ou irá se recuperar em 2023, mas quase metade acredita que a economia só irá se recuperar a partir do próximo ano. Pelo menos 38% dos respondentes apostam numa recuperação em 2023. Já 33% creem que o país só voltará a crescer depois do próximo ano.

Especificamente sobre a questão da inflação e o preço dos produtos, a percepção de aumento, que atingiu seu percentual máximo em junho de 2022 (93%), caiu para 79% em dezembro e registra agora 64%.

Conclusão

Por fim, concluímos que as Fintechs estão conquistando cada vez mais a confiança dos brasileiros, aproximando-se dos bancos tradicionais. Esse avanço é resultado da modernização nos meios de pagamento e das operações financeiras, abrindo caminho para um futuro promissor. Na Doutbox, estamos comprometidos em impulsionar esse movimento, oferecendo soluções inovadoras que contribuem para a transformação do mercado financeiro.


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Fonte: https://valorinveste.globo.com/

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