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Saiba mais sobre o teste de software e as vantagens que ele pode trazer para a sua aplicação. Clique para ler!

Uma das razões de investir em um processo de teste de software é preservar a experiência do cliente. 

Afinal, quando um usuário executa uma ação em qualquer aplicativo e ele falha, sua satisfação será comprometida e até prejuízos financeiros podem ser gerados.

Do ponto de vista do desenvolvedor, investir em metodologia de teste de software e buscar ferramentas de teste de software para garantir a qualidade de uma solução nos vários estágios de desenvolvimento implica também em economia. 

Pois quanto mais cedo uma falha é detectada, menor será o custo da sua correção, não é mesmo?

Confira neste post o que é o teste de software na prática, tipos e porque são importantes.

O que é teste de software?

Teste de software é um controle de qualidade que pode envolver etapas desde a escolha das condições em que a aplicação vai ser colocada à prova até a simulação de uso real dela e o desenvolvimento de relatórios sobre os resultados obtidos. 

O propósito é verificar se o produto corresponde às funcionalidades esperadas no desenvolvimento e às necessidades dos usuários.

Habitualmente o teste de software é uma das últimas etapas antes que seja disponibilizado ao mercado e deve ser feito por testadores de software, também conhecidos como homologadores, analistas e técnicos de testes. 

Eles vão entender o projeto, sinalizar quais testes devem ser executados, realizar essas ações e apontar eventuais problemas encontrados.

Tipos de testes de software

Os testes podem variar de acordo com o objetivo em mente, como aspectos internos ou externos da aplicação. 

No entanto, os testes de software na prática são realizados para garantir que o usuário do produto poderá ter segurança em utilizar o sistema mesmo em situações de grande estresse para o software.

Qual a importância dos testes de software?

Esse é um estudo importante em aplicações de diferentes portes.

Ajuda que o seu time encontre pequenos erros que atrapalham a emissão de documentos fiscais e bugs que levem à perda de desenvolvimentos avançados.

O que precisa ser testado

A norma ISO 9126, que trata da qualidade de produtos de software, designa 6 atributos que devem ser avaliados. São eles:

  • Funcionalidade

É importante avaliar se a aplicação faz, de fato, o que ela é pensada para executar. E isso deve ser avaliado tanto em relação ao que o usuário explicitamente precisa quanto ao que ele necessita, mesmo que não demonstre objetivamente.

  • Confiabilidade

O sistema consegue manter o padrão de desempenho ideal quando é utilizado dentro das funções previstas? É essa pergunta que deve ser respondida neste quesito do teste de software.

  • Usabilidade

A avaliação da usabilidade pesquisa se o usuário consegue entender e fazer uso da aplicação de um jeito simples.

  • Eficiência

A análise da eficiência do sistema engloba testes sobre o tempo de processamento ou resposta da aplicação.

Outros quesitos são os recursos da máquina que o produto consome e a atenção ao atendimento a regulamentações e normas de eficiência. 

  • Manutenibilidade

Nesse caso, é preciso pesquisar a facilidade com a qual o software pode passar por mudanças, se é simples identificar e corrigir problemas que apareçam após essas alterações e como ele se comporta em testes após ser atualizado.

  • Portabilidade

A capacidade do sistema de ser transferido para ambientes diferentes daquele para o qual ele foi planejado inicialmente deve ser colocada à prova. 

O mesmo vale para a quantidade de alterações que ele precisa para se adaptar a esses novos espaços e a facilidade em conviver com outras aplicações. 

Principais Técnicas Usadas nos Testes de Software

Muitas técnicas podem ser utilizadas para identificar falhas em aplicações. A escolha de cada metodologia de teste de software depende das falhas que estão sendo estudadas. Algumas principais delas são:

  • Caixa-Branca

A técnica da caixa-branca serve para testar códigos-fonte a fim de avaliar fluxo de dados, caminhos lógicos e ciclos, entre outros aspectos internos do software. 

É também chamado de teste estrutural ou orientado à lógica.

  • Caixa-Preta

A técnica funcional, como a caixa-preta também é conhecida, é mais usada para avaliar as funções externas que vão ser realizadas pelo sistema. 

É um estudo que mostra se, ao colocar determinados dados na aplicação, foram obtidas as respostas esperadas.

  • Caixa-Cinza

É a união das duas técnicas de teste de software descritas anteriormente. Daí o nome. 

Essa técnica vai avaliar as funções externas do sistema ao mesmo tempo em que testa a parte lógica, interna. 

  • Regressão

A técnica de regressão representa a realização de testes em cada nova versão de um software a fim de evitar que problemas já resolvidos voltem a ser um obstáculo. 

  • Testes não Funcionais

Um teste de software não funcional serve para avaliar a operação da aplicação em casos inesperados.

Um exemplo é o teste de recuperação para verificar se o software volta a responder como antes após passar por uma falha. 

Tipos de Testes de Software

  • Testes de Unidade

O teste de software de unidade vai investigar cada unidade ou pequenos trechos da aplicação, como partes do código. 

Com ele, é possível descobrir falhas mínimas, ainda que o software como um todo pareça funcionar corretamente.  

  • Testes de Integração

São eles que vão afirmar que as diversas unidades da aplicação funcionam em conjunto. 

Se uma parte da aplicação não consegue conversar com outra, os testes de integração vão revelar.

  • Testes de Sistema

São os testes realizados simulando as condições que os usuários finais vão vivenciar na prática. 

  • Testes de Aceitação

Essa é uma etapa em que a avaliação do usuário é colocada à prova. 

Por isso costuma ser feita com pequenos grupos que podem incluir o comprador ou outras pessoas. 

É um teste de software em que, por exemplo, pode ser constatado que um ícone é muito pequeno e atrapalha o uso da aplicação.

  • Testes de Regressão

Quando algo é mudado no sistema por conta de uma atualização, os mesmos testes devem ser realizados novamente.

Tudo para evitar que problemas já corrigidos voltem a surgir. 

E essas atividades devem ser adaptadas para as novidades implementadas.

  • Testes de Operação

São aqueles que certificam que o software pode funcionar por muito tempo sem apresentar falhas.

O Processo dos Testes (Ciclo de Vida)

Planejamento, Preparação, Especificação, Execução e Entrega, nesta ordem, compõem o ciclo de vida dos testes. Confira:

Planejamento: essa é a fase de desenvolvimento da estratégia do teste e do plano de teste.

Preparação: nesta etapa, vai ser assegurado que o ambiente para o testes é o ideal, para que tudo seja executado como planejado.

Envolve a preparação de equipe e equipamentos, por exemplo.  

Especificação: é o momento de elaboração e revisão dos casos de teste e dos roteiros de teste.

Execução: é a fase do processo de teste de software em que as ações são executadas e há o registro dos resultados.

Entrega: consiste na finalização do processo e arquivamento da documentação obtida.

Conclusão

O teste de software na prática é essencial para que qualquer solução chegue ao usuários final atendendo a todos os requisitos mapeados e as expectativas do público alvo

Investir nessa prevenção é muito importante.

E não é à toa que metodologias de teste de software foram criadas, assim como diferentes tipos de ferramentas de teste de software estão disponíveis no mercado.

Aproveite e avalie o seu processo de teste de software. 

Veja se de fato ele está sendo suficiente para evitar falhas, poupar seu time de suporte e manutenção e manter seu cliente satisfeito.

Quer mais informações? Então entre em contato agora com os nossos especialistas!

author
Raquel Passarela

Analista de Marketing

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