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Em maio deste ano (2022), o Google enfim lançou o Flutter 3, a mais recente versão do seu framework para desenvolvimento de aplicativos.

Agora com melhor performance, suporte para o Material You e com melhorias em usabilidade, o kit do Google deixa de ser inteiramente focado na construção de apps mobile para atender múltiplas plataformas.

O anúncio aconteceu durante o Google I/O 2022, o maior evento da empresa no ano. A virada para o Flutter 3 simboliza o fechamento de um longo ciclo de construção e expansão e abre espaço para a criação de programas para Linux, macOS e suporte para o Apple M1.

Segundo o Google, cerca de 500 mil aplicativos são construídos com o Flutter. O framework está presente em vários segmentos, incluindo mensageria, internet banking, e-commerce e em plataformas de instituições públicas, como no app brasileiro gov.br.

Com a versão Flutter 3, a plataforma agora suporta aplicativos iOS, Android e web, bem como aplicativos de desktop Windows, macOS e Linux, tudo como parte da versão estável do Flutter. No macOS, isso inclui suporte para binários universais para que os aplicativos possam ser executados nativamente nos chips Intel e Apple Silicon, enquanto para o lançamento do Linux, o Google fez uma parceria com a Canonical do Ubuntu para “oferecer uma opção de desenvolvimento altamente integrada e de primeira linha”.

De modo a impulsionar o desenvolvimento de jogos casuais, o Google anunciou o Casual Games Toolkit para o catálogo do Flutter. O conjunto de ferramentas é composto por um kit inicial para desenvolvimento de jogos mobile mais simples, mas que já contam com toda a praticidade do framework da empresa.

Como demonstração, o Google disponibilizou um simples game de Pinball, que pode ser jogado direto do navegador no site oficial.

Outra novidade no Flutter 3 são as integrações mais profundas com o Firebase, a plataforma de back-end do Google para criar aplicativos móveis e da web. Isso não tira as integrações do Flutter com serviços de terceiros, incluindo concorrentes do Firebase, AWS Amplify (que também permitirá que você crie aplicativos Flutter em seu Amplify Studio sem código). Mas, como observa a equipe do Flutter, a integração Flutter/Firebase agora é uma parte central totalmente suportada do Firebase e as duas equipes planejam evoluir o “suporte do Firebase para Flutter em sintonia com Android e iOS”.

Além disso, foram feitas grandes melhorias para oferecer suporte a aplicativos Flutter no Crashlytics, o serviço de relatórios de falhas do Firebase, que agora pode rastrear falhas fatais em tempo real, entre outras coisas.

Ademais, a equipe do Flutter também concluiu sua mudança para o Material Design 3 - a linguagem de design interna do Google - permitindo que os desenvolvedores aproveitem um sistema de design adaptável e multiplataforma que oferece esquemas de cores dinâmicos e componentes visuais atualizados:

Créditos da imagem: Google

Por fim, se você tiver interesse em saber mais sobre o assunto, pode consultar os detalhes no link a seguir.

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Raquel Passarela

Analista de Marketing

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