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Pode parecer complicado para quem está entrando no mundo de desenvolvimento assimilar as várias ferramentas e tecnologias que existem, mas é fundamental que você saiba o que é Git e que, principalmente, não é a mesma coisa que Github ou Gitlab.

O que é Git?

Git é considerado o arroz com feijão do desenvolvedor. Não importa qual seja sua especialidade, você vai precisar dele e é importante que saiba utilizá-lo do jeito certo.

Pela documentação oficial, Git é um sistema de controle de versão distribuído de código aberto e gratuito, projetado para lidar com todo tipo de projeto, seja ele pequeno ou grande. O que isso significa? Significa que com o Git é possível manter um histórico das alterações dos seus arquivos, sabendo quem, por que e quando um arquivo foi editado.

Principal funcionalidade

A principal funcionalidade do Git, que o faz ser amplamente utilizado em projetos de desenvolvimento de software, é a possibilidade de fazer o controle de versões de modo colaborativo, ou seja, é possível que o mesmo arquivo seja modificado ao mesmo tempo por mais de um desenvolvedor, e que ambas as alterações sejam salvas sem que nenhum código seja sobrescrito.

Para permitir o modo colaborativo, o Git utiliza o conceito de ramificação ou branch, onde cada branch é uma linha do tempo que possui marcos ou commits, e nesse branch os arquivos podem ser alterados livremente sem impactar outras ramificações.

Sendo assim, dois desenvolvedores podem trabalhar em ramos separadamente, desenvolvendo novas funcionalidades ou fazendo correções de bugs, e então quando decidirem juntar os dois ramos, o Git utiliza o conceito de mesclagem ou merge para isso.

Mas e agora, o que tudo isso tem a ver com Github ou Gitlab? Antes de explicar como o Git se relaciona com esses outros dois termos, vamos às explicações de Github e Gitlab.

Github e Gitlab, o que são?

Github e Gitlab são plataformas de hospedagem de código-fonte. Elas permitem que os desenvolvedores contribuam em projetos privados ou abertos (mais conhecidos como projetos open source).

Nessas plataformas, cada projeto contendo um código-fonte é considerado um repositório. Por exemplo, se você participa de projeto em que é desenvolvido o site de um e-commerce, e o código do frontend é desenvolvido separadamente do código backend, cada um desses códigos-fontes serão hospedados como repositórios separados.

As duas plataformas oferecem vários recursos similares para hospedagem de código fonte, sendo alguns como pull request, revisão de código, edição inline, fork e clone de repositórios, e integrações com ferramentas de terceiros.

Funcionalidades

Uma das principais funcionalidades que difere uma plataforma da outra, é o foco que o Gitlab vem dando à integração com ferramentas de DevOps. O Gitlab proporciona, nativamente, ferramentas de integração e entrega contínua ou CI/CD, além de métricas para acompanhamento de qualidade de código, performance e teste de usabilidade.

E como tudo isso se relaciona com o Git? Ambas fazem o controle de v

ersão dos projetos hospedados utilizando o Git. Desse modo, quando você utiliza o Git no seu projeto, você pode acompanhar o versionamento do seu repositório em uma dessas plataformas.

No geral, as duas plataformas são muito boas para hospedagem de código, e cabe a você decidir qual delas faz mais sentido utilizar no seu projeto, uma vez que as duas utilizam Git como controle de versão. Aqui na Doutbox, nós optamos por utilizar o Gitlab.

Ainda ficou com alguma dúvida sobre as características e como utilizar Git, Github ou Gitlab? Conta pra gente nos comentários.

Se esse artigo foi útil pra você, aproveite para compartilhar com alguém que precisa entender mais sobre o assunto.

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