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Na teoria, o termo Fintech é bastante simples. Ele surgiu da combinação de duas palavras em inglês: financial (financeiro) e technology (tecnologia).

Na prática, no entanto, o verdadeiro significado do que é uma fintech vai muito além de “tecnologia financeira”.

O que é fintech?

A palavra fintech é uma abreviação para financial technology (tecnologia financeira, em português). Ela é usada para se referir a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor.

As fintechs podem oferecer as mais diversas soluções, como cartão de crédito e/ou débito, conta digital, empréstimos, seguros, entre outros.

A maioria delas permite que os clientes controlem os produtos inteiramente através de smartphones, sem nunca precisar pisar em uma agência ou corretora.

Conhecer e entender o que é uma fintech é, portanto, um passo importante para encontrar alternativas melhores para os serviços tradicionais dos bancos.

Por que o termo fintech está na moda?

O número de empresas criando soluções inovadoras para o setor financeiro vem crescendo.  Trata-se de uma tendência mundial de inovação que veio para transformar a relação das pessoas com o dinheiro.

A ideia de unir tecnologia a serviços financeiros, no entanto, não é exatamente nova. Na verdade, alguns estudos apontam que a própria invenção dos caixas eletrônicos, no final da década de 1960, é um marco do uso da tecnologia para libertar as pessoas das filas dos bancos.

A popularização da internet, no entanto, foi o que realmente mudou as regras do jogo. Ao longo dos anos 1990 e 2000, o acesso mais fácil à web criou um novo cenário de competição em praticamente todos os setores da economia. Ficou mais fácil – e barato – criar e testar um novo produto e divulgá-lo para as pessoas usando canais digitais.

Essa união de serviços financeiros com tecnologia da informação mudou radicalmente o significado do que é fintech.

Quais as vantagens das fintechs?

No geral, as fintechs são conhecidas por oferecer soluções financeiras inéditas, menos burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixíssimos, às vezes inexistentes, para os usuários.

Um exemplo são os cartões de crédito sem anuidade ou as contas digitais gratuitas.

Tudo isso graças à tecnologia. Por já terem nascido no mundo digital e não contarem com grandes estruturas físicas, como as agências bancárias, seus custos são muito reduzidos. Por isso muitas oferecem produtos livres de taxas e conseguem escalar rapidamente.

Em resumo, as fintechs chegam no mercado trazendo produtos financeiros inovadores. Em muitos casos, eles foram desenhados para serem mais simples e vantajosos para os clientes.

As fintechs são seguras?

No Brasil e em grande parte dos países do mundo, o setor financeiro é vigiado de perto pelo governo.

Todas as empresas que criam produtos para este setor – sejam novos meios de pagamento ou cartões de crédito, por exemplo – precisam seguir uma série de regras e normas específicas.

O Banco Central é uma das instituições que regula o mercado e monitora as atividades do setor financeiro no Brasil. Mesmo fintechs precisam seguir regras rígidas para oferecer seus produtos à população.  

Por serem geralmente novas, nem sempre as fintechs possuem marcas reconhecidas pelo público. Uma das formas de saber se uma fintech (banco, corretora, ou qualquer outra empresa que ofereça serviços financeiros no Brasil) existe de verdade é por uma consulta no banco de dados do Banco Central. Basta acessar o link e digitar o nome da empresa ou o CNPJ no campo de buscas.

Qual é a diferença entre fintech e startup?

Uma fintech também pode ser, no início, uma startup.

As fintechs são empresas de serviços financeiros que se diferenciam pelo uso da tecnologia e inovação.

As startups, por sua vez, são empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial — acabaram de chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas têm grande potencial de rápido crescimento.

A grande diferença entre elas é que a startup não necessariamente faz parte do setor financeiro. Ela pode atuar no mercado de entretenimento, seguros, alimentação, tecnologia, vestuário, ou qualquer outro do mercado.

Fonte: www.blog.nubank.com.br

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